O quarto estava envolto em uma penumbra quente, apenas iluminado pelo luar que entrava pela janela entreaberta. Mark Long estava sentado na beirada da cama, seus olhos fixos em Damien Kyle, que se aproximava com passos lentos e determinados. O ar entre eles parecia carregado de uma eletricidade que só aumentava a cada segundo que passava.
Damien parou diante de Mark, seus corpos tão próximos que o calor de um parecia se fundir com o do outro. Ele ergueu a mão, deslizando os dedos pela linha do maxilar de Mark, sentindo a leve tensão nos músculos do rosto dele. Mark fechou os olhos por um instante, deixando-se levar pelo toque que era ao mesmo tempo suave e possessivo.
— Damien… — sussurrou Mark, sua voz rouca, carregada de desejo.
Damien não respondeu com palavras. Em vez disso, inclinou-se para frente, seus lábios encontrando os de Mark em um beijo que começou devagar, quase exploratório, mas que rapidamente se transformou em algo mais profundo, mais intenso. Era como se todos os sentimentos reprimidos, todas as palavras não ditas, estivessem sendo expressadas naquele único momento.
Mark levantou-se, seus corpos agora colados, cada curva e músculo se encaixando perfeitamente. As mãos de Damien deslizaram pelas costas de Mark, puxando-o ainda mais para perto, enquanto Mark enterrava os dedos nos cabelos escuros de Damien, puxando levemente, provocando um gemido baixo que ecoou no quarto.
Eles caíram na cama, um em cima do outro, perdendo-se em um turbilhão de sensações. Cada toque, cada beijo, cada suspiro era uma afirmação da paixão que os consumia. Não havia espaço para pensamentos, apenas para o momento, para o calor da pele, para o som das batidas aceleradas de seus corações.
Damien deslizou os lábios pela linha do pescoço de Mark, sentindo o pulso acelerado sob a pele. Mark arqueou as costas, um gemido escapando de seus lábios enquanto suas mãos agarravam os lençóis, tentando encontrar algum ponto de apoio em meio à intensidade do momento.
— Eu te quero, Mark — Damien sussurrou, sua voz carregada de uma necessidade que não podia mais ser contida.
Mark abriu os olhos, encontrando o olhar intenso de Damien. Havia algo além do desejo naqueles olhos, algo mais profundo, mais significativo. Ele não precisava de palavras para entender. Em vez disso, puxou Damien para outro beijo, selando a promessa que não precisava ser dita.
Naquele momento, não havia nada além deles, da paixão que os unia e da conexão que transcendia o físico. Era mais do que sexo, mais do que desejo. Era a confirmação de algo que ambos sabiam, mas que só agora estavam permitindo-se sentir completamente.
