A noite estava quente, o ar pesado com o perfume de jasmim que subia do jardim. Diego Mineiro recostou-se na varanda, os olhos perdidos no céu estrelado, mas sua mente estava longe dali. Ele sentia a energia de Gael kRiok antes mesmo de ouvir os passos silenciosos que se aproximavam. Era como se o universo conspirasse para aproximá-los, cada segundo mais intenso, mais inevitável.
Gael apareceu na porta, a luz suave do interior iluminando seu rosto angulado, seus olhos profundos como abismos que Diego não conseguia evitar. Havia algo naquela presença que o atraía, uma força magnética que ele não podia mais ignorar.
“Você sempre foge das festas”, Gael disse, a voz rouca, carregada de uma intenção que fez Diego estremecer.
“E você sempre me encontra”, respondeu Diego, virando-se lentamente para encarar Gael. O ar entre eles parecia vibrar, carregado de uma tensão que nenhum dos dois podia mais negar.
Gael deu um passo à frente, depois outro, até estar tão perto que Diego podia sentir o calor do corpo dele. “Talvez eu não queira mais te perder de vista”, sussurrou Gael, os lábios quase tocando o ouvido de Diego.
Diego fechou os olhos, sentindo o coração acelerar. Ele sabia que aquilo era perigoso, que poderia mudar tudo, mas não conseguia mais resistir. “E se eu não quiser ser encontrado?”, murmurou, mesmo sabendo que a resposta já estava escrita no ar.
Gael sorriu, um sorriso lento e predatório, antes de fechar a distância entre eles. O primeiro toque foi suave, quase experimental, mas logo se transformou em algo mais profundo, mais urgente. Os lábios de Gael eram quentes, insistentes, e Diego se viu perdendo-se naquele beijo, nas mãos que percorriam seu corpo como se quisessem memorizar cada curva, cada linha.
O mundo ao redor desapareceu, deixando apenas os dois, envoltos em uma dança antiga e primal. As roupas caíram, uma peça de cada vez, revelando a pele quente e ávida por contato. Diego sentiu as costas pressionadas contra a parede, o corpo de Gael colado ao seu, e um gemido escapou de seus lábios.
“Gael…”, sussurrou, mas as palavras se perderam em um novo beijo, mais profundo, mais devorador.
Gael deslizou as mãos pelas costas de Diego, explorando, provocando, até que ambos estavam sem fôlego, mas ainda famintos. Cada toque era uma promessa, cada suspiro uma confissão. E quando finalmente se uniram, foi como se o tempo parasse, como se o universo inteiro se concentrasse naquele momento, naquela conexão que transcendia tudo.
A noite seguiu, mas para Diego e Gael, o mundo só existia ali, naquele espaço onde nada mais importava além do calor dos corpos entrelaçados, dos gemidos abafados, da paixão que os consumia. E quando o amanhecer começou a pintar o céu, eles ainda estavam juntos, unidos por algo que ia muito além do físico, algo que nenhum deles podia explicar, mas que sabiam que nunca mais seria o mesmo.
