Caio Veyron era um empresário bem-sucedido, conhecido por seu charme irresistível e olhos que pareciam esconder segredos profundos. Ele tinha uma vida agitada, mas sempre sentia que faltava algo — ou alguém — para completá-lo. Javao, por outro lado, era um artista plástico talentoso, de sorriso fácil e coração aberto. Sua arte era uma extensão de sua alma, cheia de cores e emoções.
Eles se conheceram em uma vernissage na cidade de São Paulo. Javao estava expondo suas obras, e Caio foi convidado por um amigo em comum. Quando seus olhares se cruzaram pela primeira vez, foi como se o tempo parasse. Caio ficou hipnotizado pela intensidade no olhar de Javao, enquanto Javao sentiu uma atração imediata pelo ar misterioso de Caio.
— Você é o artista? — perguntou Caio, aproximando-se com um sorriso tímido.
— Sim, sou eu. Javao. Prazer — respondeu ele, estendendo a mão.
O aperto de mãos foi firme, mas o toque durou mais do que o necessário, como se ambos sentissem uma faísca elétrica percorrer seus corpos. A noite seguiu com conversas profundas sobre arte, vida e sonhos. Caio descobriu que Javao tinha uma paixão por viajar e conhecer novas culturas, enquanto Javao se encantou com a determinação e sensibilidade de Caio.