Era uma noite quente de verão quando 1997 conheceu Relâmpago. O nome dele já era um prenúncio do que estava por vir: intenso, rápido e impossível de ignorar. Ele era um motociclista misterioso, com olhos que pareciam refletir a luz da lua e um sorriso que prometia aventuras proibidas. 1997, por outro lado, era uma jovem sonhadora, presa em uma rotina que a deixava faminta por algo mais. Algo como ele.
Eles se encontraram em um bar à beira da estrada, onde a música alta e o cheiro de gasolina criavam o cenário perfeito para uma paixão que começou com um olhar. Relâmpago se aproximou dela com a confiança de quem já havia conquistado mil corações, mas havia algo diferente na maneira como ele a encarava. Era como se ele soubesse que 1997 não era como as outras.
“Você parece perdida”, ele disse, a voz rouca e suave ao mesmo tempo.
“E você parece perigoso”, ela respondeu, sem desviar o olhar.
“Talvez eu seja”, ele sorriu, estendendo a mão. “Vem comigo?”
Ela hesitou por um segundo, mas algo dentro dela a impulsionou a aceitar. Naquela noite, 1997 descobriu que Relâmpago não era apenas um nome, mas uma promessa. Eles correram pela estrada, o vento batendo em seus rostos enquanto a cidade desaparecia atrás deles. Cada curva, cada acelerada, era como um prelúdio para o que estava por vir.
Quando finalmente pararam, foi em um lugar isolado, onde apenas as estrelas podiam testemunhar o que aconteceu a seguir. O beijo deles foi como um raio — intenso, quente e cheio de energia. 1997 sentiu que estava vivendo algo que nunca havia experimentado antes, algo que a fazia sentir viva de uma maneira que nem sabia ser possível.
Naquela noite, Relâmpago não era apenas um homem; ele era uma força da natureza. E 1997? Ela era a tempestade que ele sempre quis despertar.